Aonde ir para Interditar uma Pessoa?

Sumário

Aonde ir para Interditar uma Pessoa? A interdição é um processo jurídico que visa proteger pessoas que, por motivo de doença ou deficiência, não têm mais condições de gerir sua própria vida, patrimônio ou tomar decisões importantes.

Primeiramente, se você se encontra em uma situação em que um familiar ou alguém próximo precisa da interdição, é crucial saber aonde ir, quais documentos reunir e como o processo funciona.

Portanto, neste artigo, explicaremos passo a passo aonde ir para interditar uma pessoa, os procedimentos envolvidos e as responsabilidades de quem solicita a interdição.


O que é Interdição?

Em conclusão, a interdição é um processo legal no qual o juiz declara que uma pessoa não tem mais capacidade de tomar decisões por conta própria, seja por motivos mentais ou físicos. Assim, esse processo nomeia um curador, que será responsável por tomar decisões em nome da pessoa, cuidando de seus interesses.

Pessoas que podem ser interditadas incluem:

  • Idosos com Alzheimer ou outras demências;
  • Pessoas com deficiência intelectual grave;
  • Pessoas com transtornos psiquiátricos severos;
  • Pessoas com vícios que colocam sua vida e saúde em risco;
  • Indivíduos que sofreram traumas graves, como acidente vascular cerebral (AVC), entre outras doenças incapacitantes.

Aonde Ir para Interditar uma Pessoa?

Com toda a certeza, para dar início ao processo, você precisará primeiro procurar um advogado para dar entrada no caso. O local correto para dar entrada no processo de interdição é o Fórum da Justiça Estadual. Cada cidade tem um fórum onde funcionam as varas cíveis e de família, que são os setores responsáveis pelo julgamento das interdições.

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Passo a Passo para Iniciar o Processo:

  1. Contratar um Advogado: O processo de interdição exige a participação de um advogado, que será o responsável por protocolar a ação na justiça. Caso a pessoa não tenha condições de arcar com as despesas de um advogado, é possível solicitar assistência jurídica gratuita por meio da Defensoria Pública.
  2. Documentos Necessários: Para iniciar o processo de interdição, é preciso reunir uma série de documentos, como:
    • Documento de identidade (RG e CPF) da pessoa e do requerente;
    • Comprovante de residência;
    • Certidões de nascimento ou casamento;
    • Laudos médicos que comprovem a incapacidade da pessoa, como relatórios psiquiátricos, exames, atestados;
    • Comprovantes de renda ou patrimônio.
    • Outros.
  3. Laudos Médicos: Um dos documentos mais importantes para o processo é o laudo médico, que pode-ser obter com um psiquiatra ou outro médico especialista que acompanhe o caso. Este laudo deverá atestar a incapacidade da pessoa em administrar seus próprios bens e decisões.

Como Funciona o Processo de Interdição? – Aonde ir para Interditar uma Pessoa

Logo após reunir os documentos e contratar um advogado, o processo será protocolado na justiça. A seguir, explicamos os principais passos do processo:

  1. Abertura do Processo: O advogado entra com o pedido de interdição, anexando os documentos e o laudo médico que comprovam a incapacidade da pessoa.
  2. Nomeação de um Curador Provisório: Em casos urgentes, o juiz pode nomear um curador provisório para que a pessoa interditada já tenha alguém responsável por seus cuidados e patrimônio antes mesmo de a decisão final ser tomada.
  3. Perícia Judicial: A justiça pode nomear um perito, geralmente um médico ou psicólogo, para avaliar a pessoa e emitir um parecer sobre sua capacidade. Esse perito irá realizar uma entrevista e, com base nisso, elaborar um laudo para o juiz.
  4. Audiência de Interdição/entrevista: O juiz marca uma audiência onde o requerente, a pessoa a ser interditada (se estiver em condições) e os advogados das partes devem comparecer. Nesta audiência, o juiz ouve todos os envolvidos para tomar sua decisão final.
  5. Sentença de Interdição: Com base nas provas e no laudo pericial, o juiz poderá determinar a interdição total ou parcial da pessoa. No caso de interdição total, a pessoa perde o direito de realizar qualquer ato da vida civil sem a presença de seu curador. Já na interdição parcial, apenas determinadas atividades, como movimentar contas bancárias ou administrar bens, são restritas.

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Responsabilidades do Curador – Aonde ir para Interditar uma Pessoa?

Uma vez que a interdição é decretada, o curador será o responsável por tomar as decisões no lugar da pessoa interditada. Portanto, o curador deve agir sempre no melhor interesse da pessoa, sendo responsável pela administração de bens, recebimento de pensão ou aposentadoria e, em muitos casos, pela tomada de decisões sobre tratamentos médicos.

Dessa forma, o curador deve prestar contas periodicamente à justiça, mostrando como está administrando os bens e o patrimônio da pessoa interditada.


Quanto Tempo Dura o Processo de Interdição?

Dessa maneira, o tempo para finalizar um processo de interdição pode variar, dependendo da complexidade do caso e da urgência em nomear um curador. Em média, o processo pode levar de 6 meses a 1 ano. No entanto, em casos urgentes, o juiz pode conceder uma curatela provisória antes da conclusão final.


Conclusão – Aonde ir para Interditar uma Pessoa?

Assim, se você está se perguntando onde ir para interditar uma pessoa, o primeiro passo é procurar um advogado ou a Defensoria Pública e dar entrada no processo no Fórum da Justiça Estadual. Sobretudo, o processo de interdição visa proteger a pessoa que não tem mais capacidade de tomar decisões por si mesma, garantindo que seus direitos e preservando seu patrimônio.

Se o caso for urgente, a justiça pode conceder uma curatela provisória para que o idoso ou pessoa incapacitada tenha seus interesses protegidos imediatamente. Portanto, sempre consulte um advogado especializado para orientar sobre os procedimentos.

Com isso, você terá mais segurança e tranquilidade ao lidar com uma situação delicada e de grande responsabilidade como a interdição de um familiar.

Depoimentos

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EXCELENTE
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Cleid Ferreira
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02/08/2024
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Bruna Maria Conceição
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25/06/2024
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Marilene Carlon
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Deborah
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Quem somos

Advogada Daiane sentada em uma poltrona, se encontra sorrindo com seu braço esquerdo sobre o ombro direito e pernas cruzadas.

Daiane Tomé Furlanetto

Sócia-Advogada. Possui 7 anos de experiência na prática jurídica e é membro da comissão de direito dos Idosos da Subseção da OAB de Criciúma/SC

 
 
 
 
Advogada Beatriz Meller Garcia, com cabelos de médio comprimento, se encontra sorrindo, sentada em uma poltrona, vestindo uma blusa com um blaser branco por cima.

Beatriz Meller Garcia

Sócia-Advogada. Possui 7 anos de experiência na prática jurídica e é membro da comissão de direito dos Idosos da Subseção da OAB de Criciúma/SC

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